quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Conheça esse lançamento da EdUERJ

A Editora da UERJ apresenta a você seu novo título: Palavra cantada: estudos transdisciplinares, um livro organizado por Cláudia Neiva de Matos, Fernanda Teixeira de Medeiros e Leonardo Davino de Oliveira.
Pensando nas inúmeras possibilidades da palavra cantada, a obra faz um percurso que
inicialmente discute a fala dos ameríndios, passando por grandes nomes do samba,
como Noel Rosa, Cyro Monteiro, Tom Jobim e Vinícius de Moraes, e encerra com
análises de músicas do grupo Racionais MC’s.

Este volume é o terceiro a reunir trabalhos apresentados nos Encontros de Estudos da Palavra Cantada, que foram realizados em 2000, 2006 e 2011, no Rio de Janeiro. Os anteriores se intitulam Ao encontro da palavra cantada: poesia, música e voz (7Letras/CNPq, 2001, esgotado) e Palavra cantada: ensaios sobre poesia, música e voz (7Letras/FAPERJ, 2008).

O acervo é objeto de investigação, análise e reflexão por parte de várias áreas acadêmicas, tais como letras (literatura e linguística), música, história, antropologia, etnomusicologia e comunicação. Destina-se aos estudiosos dessas áreas, mas também a todos os que apreciam o canto, a música e a poesia.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Sobre Teresa Cristina de Bourbon (reimpressão)

Abaixo, você conhecerá um pouco sobre essa imperatriz que deu vida à obra que lançamos em 2014 e que acaba de ser reimpressa.




  A história de uma imperatriz que não segue as características das donzelas dos contos de fadas tradicionais. Teresa Cristina de Bourbon não era dotada de “encantos femininos”, vivia à sombra do marido e era culturalmente medíocre. Ou, pelo menos, é assim que sua imagem nos é passada na historiografia antiga.
   De origem italiana, a até então princesa do Reino das Duas Sicílias foi escolhida para se casar com o imperador brasileiro Dom Pedro II. Dizem os relatos que ele, que só a conhecia por retrato e a achara muito bela, sentiu-se enganado e esboçou lágrimas quando viu sua imperatriz desembarcar no porto carioca, estando os dois já casados por procuração. Não havia fidelidade entre a imagem da mulher do retrato e a que ele viu pessoalmente. Por sinal, Teresa era três anos mais velha que o imperador.
   Porém, não é por esse caminho que o livro de Aniello Angelo Avella irá. “Teresa Cristina de Bourbon: uma imperatriz napolitana nos trópicos 1843 – 1889” (EdUerj) pretende mostrar o significado histórico que esse casamento e até mesmo, que a própria imperatriz trouxeram para o Brasil da época. Assim como algumas de suas contribuições que permanecem até os dias de hoje. Avella cita Heitor Lyra que reconhece ser impossível saber a verdade sobre o primeiro encontro de Dom Pedro II com sua esposa. Lyra chega a atribuir a origem da maledicência à delegação austríaca no Rio que teria ficado aborrecida com a forma como o casamento foi concebido.