Dois verbos imprescindíveis para que se desenvolva o conhecimento: pesquisar e interpretar. Este lançamento de 2013 na área de geografia traz relatos que demonstram a importância de um bom planejamento.
São 27
artigos assinados por professores de instituições universitárias diversas,
cujos textos resultam de pesquisas acadêmicas desenvolvidas em programas de
pós-graduação e de iniciação-científica. As atividades práticas foram realizadas
especificamente nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraíba, Goiás e
Tocantins.
Didaticamente, a primeira parte é a que destrincha os conceitos gerais,
a relevância, a metodologia e os erros comuns dos que se aventuram na área
deste tipo de pesquisa. Nas demais, predominam as descrições de experiências práticas.
Os exemplos
vão de Uberlândia à Goiânia, passando por outros cenários, levando o leitor a
uma viagem exploratória por diferentes aspectos do Brasil. Com isso, cobre o
amplo espectro de dúvidas que um estudante poderia ter sobre o tema, trazendo,
em suas mais de 500 páginas, narrativas que se desdobram nos campos urbano e
rural.
Podemos
citar como exemplo das abordagens, o artigo de Xisto Serafim de Santana sobre o
discurso do medo e sua influência sobre a geografização das práticas da
violência. Ou a análise de Iara Soares e de Beatriz Ribeiro para as
aglomerações urbanas no Brasil, tendo Montes Claros/MG como objeto de estudo.
Há também um capítulo, assinado por Glaucio Marafon e Marcelo Antonio Sotratti,
sobre a pesquisa qualitativa nos estudos do patrimônio cultural em espaços
rurais.
Além de
dissipar dúvidas acerca a pesquisa qualitativa, o livro pode ser um atrativo
para que futuros pesquisadores, ajudando-os a definir ações práticas e
conceituais que resultem em um conhecimento que possa ser validado pela comunidade
científica.
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